domingo, 23 de fevereiro de 2014

O último grande nevão florido do Algarve







Após a intensa floração das amendoeiras, em que o branco predomina e que agora chegou ao fim, temos agora mais um "nevão florido", composto por várias plantas e arbustos, dos quais gostaria de salientar duas plantas bem nossas. Muitos são os campos repletos destes arbustos (Retama monosperma) que se encontram em plena floração. São milhões de pequenas flores perfumando o ar e, a meu ver, um dos momentos altos do ano aqui no Algarve.
Outros são os campos, igualmente floridos de branco, mas desta vez por "gaimões" (Asphodelus ramosus), uma outra belíssima planta da nossa flora e que é tão pouco usada pelos nossos "jardineiros". Felizmente começam a surgir empresas cujo objetivo passa pela divulgação e comercialização de sementes destas e muitas outras plantas da nosso flora. Se estiverem interessados, dêem uma olhadela no Sementes de Portugal. 
No jardim da Catita, também se sentem os efeitos deste último nevão florido, mas nas flores brancas dos Galanthus.  

A penúltima foto é da mais recente aquisição para o jardim e que chegou esta semana de Inglaterra. Trata-se de um Aloe polyphylla que, quando mais velho, espero que venha a ter o aspecto da planta da última foto. Este Aloe há muito que era desejado, e acredito que vai fazer parte das curiosidades do jardim.  

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Reciclagens






Com a chuva deste inverno, resta-me mais tempo para pequenos projetos de reutilização/reciclagem de algumas coisas que vou encontrando no meu "caminho", e que vou guardando sempre com a intenção de serem usadas mais tarde. 
Um dos pequenos projetos passou por alargar e eletrificar o lago das carpas, e como gostava de ouvir água a correr, transformei um velho bule numa fonte. Neste momento já posso servir chá às visitas... ;-) 
No outro lado do jardim, continuo a melhorar a plantação de suculentas, que tenho feito sobre o muro em pedra que existe junto ao tanque. Aqui, acabei por dar uso a uma cabeça de Buda em plástico, que um dia encontrei num entulho. 
Por fim, encontrei uma solução para expor os muitos mosaicos hidráulicos que tenho colecionado nos últimos anos. Que tal usá-los como "pavimento" no interior da pérgola decorativa? Gosto de ver o colorido que foi criado. 

Termino com uma foto de uma suculenta encharcada. Com tanta água começo a recear algumas perdas na minha coleção...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Fantásticas inflorescências




Muitos são os momentos importantes deste jardim ao longo do ano e a floração destes Aloes (Aloe candelabrum), é um desses momentos. Durante mais de um mês, enormes tochas de "fogo" parecem aquecer o jardim e fazem a delícia de pequenos pássaros e abelhas. Este Aloe continua a ser muito difícil de encontrar à venda, mas tive a sorte de um dia o encontrar junto a um caixote do lixo. Certamente mais um achado raro dos muitos que tenho feito.    

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Talvez uma das mais bonitas lendas do nosso país





Há neve no jardim da Catita! E tal como a lenda, é um dos momentos mágicos de inverno, que tenho o prazer de apreciar. A amendoeira em questão nasceu em 2002, no ano em que se deu início à recuperação da casa e construção do jardim. Sempre que mostro o espaço, faço questão de parar junto dela e contar a lenda. Infelizmente, as visitas raramente acontecem nesta altura, o que é uma pena, pois só agora, quando milhares de pétalas de flores formam um tapete branco nos caminhos, esta lenda algarvia faz todo o sentido.  
Parece que vai ser um bom ano de amêndoa...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Um fim de semana com alguns achados






De vez em quando, tenho fins de semana como este que passou, cheios de achados interessantes e com potencial no projeto da Casa Catita.
Para começar, e finalmente, encontrei num lagar de azeite arruinado as famosas ceiras de esparto, obras de mestres esparteiros, como o senhor José de Encarnação, habitante da região do Fundão e, segundo parece, o último esparteiro do nosso país. Quando este senhor de 90 anos morrer, perde-se para sempre o conhecimento de como fazer estas fantásticas peças em esparto. Na Casa Catita haverá certamente um belo local para expô-la, pois considero-as objetos muitos decorativos.
Ainda no mesmo dia, encontrei no sítio da Picota um par de portas verdes e um pequeno oratório. Este último, depois de um restauro, acho que irá ser usado na sala, e no seu interior vou colocar um pequeno televisor. Para as portas não faltarão ideias, certamente. 
Mais uma vez, o "lixo" de alguns fez as minhas delicias...
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