quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Outubro, o mês das romãs







Hoje apanhei algumas romãs para decorar o jardim e a cozinha da casa, onde foram penduradas nos barrotes do tecto e aí ficarão até ao inverno. 
Como tenho andado um pouco tristonho (acho que estou a precisar de Sol), resolvi esculpir, mas, infelizmente, começou a chover e só consegui trabalhar duas pedras.
Acho que o ninho de bicos de lacre que mostrei aqui já tem crias. Felizmente o mau tempo de há uns dias atrás não mandou o ninho ao chão.
Termino com uma foto de crocus amarelos, os mais comuns no jardim. Fico sempre impressionado com a rapidez com que crescem, estes têm apenas 2 dias. 

3 comentários:

  1. Zé Júlio os parabéns pela cara com as pedras por cima.
    É uma peça fantástica e faz-me lembrar uma escultura cerimonial como, por exemplo, um totem.
    Podes continuar porque as peças estão a fazer sensação. É a tua capacidade criativa em pleno funcionamento!
    Manel

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  2. Acho a "cara" deveras genial! Para mim o melhor que já vi por aqui.
    Um abraço Zé Júlio

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  3. Para os momentos de tristeza:

    "ACORDAR, VIVER

    Como acordar sem sofrimento?
    Recomeçar sem horror?
    O sono transportou-me
    àquele reino onde não existe vida
    e eu quedo inerte sem paixão.

    Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
    a fábula inconclusa,
    suportar a semelhança das coisas ásperas
    de amanhã com as coisas ásperas de hoje?

    Como proteger-me das feridas
    que rasga em mim o acontecimento,
    qualquer acontecimento
    que lembra a Terra e sua púrpura
    demente?
    E mais aquela ferida que me inflijo
    a cada hora, algoz
    do inocente que não sou?

    Ninguém responde, a vida é pétrea."

    Carlos Drummond de Andrade

    Ouvi dizer que nós brasileiros herdamos algo da melancolia portuguesa.

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