domingo, 21 de abril de 2013

Workshop de empreita de esparto com almoço






Um almoço na Catita é sempre um bom mote para algo mais! Desta vez, resolvi organizar mais um mini workshop de esparto na jardim, à sombra de uma alfarrobeira. Como diria alguém, nada de mais algarvio.
Durante séculos, esta actividade foi  muito importante no Sul do pais, e comum a muitos países em torno do mar Mediterrâneo, mas que, hoje, infelizmente, está em vias de extinção. Talvez por isso, como me considero alguém saudosista, resolvi começar a aprender esta arte que também fez parte de alguns dos saberes da minha familia materna, originária de Alte,  e assim compreender melhor as minhas raízes algarvias.
Confesso que tenho andado encantado com o esparto e é algo que começou a fazer parte do meu dia a dia. Por isso, tenho andado a pensar em organizar alguns workshops este verão, a fim de partilhar esta arte com pessoas que tenham curiosidade em aprendê-la ou praticá-la. Acho que poderão vir a ser dias bem passados e diferentes, que poderão contribuir para uma melhor abordagem à cultura local. Vamos a ver se encontro interessados...

4 comentários:

  1. Adoraria aprender a fazer cestas. Possivelmente tenho aqui na terra as plantas necessárias e nem sei disso.

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  2. Essa última tira, ainda que muito larga, e por isso mais difícil de fazer, está muito bonita.
    As minhas ficaram um descalabro, muito tortas e irregulares.
    Isso de trabalhar o esparto é para mãos muito habilidosas. Para além do facto que exige mãos largas e dedos fortes, pois conseguir segurar isso tudo por forma que a tira saia regular ... bem, a mim custou-me muito. Talvez com muita prática lá conseguisse fazer uma coisa aceitável.
    É mais fácil que com tiras mais pequenas as mãos vulgares como as minhas consigam lidar com a tarefa.
    Os meus parabéns, pois estás a tornar-te num pro!
    Manel

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  3. É um trabalho curioso e bonito.

    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  4. Eu estou muito cegueta para aprender a entrançar esparto, mas se conseguires fazeres uma cesta, compro-te uma para dar à minha filha. Gostei das das fotografias e da tranquilidade que transmitem. Recordei-me daquela aldeia, onde o casal alemão vivia e onde uma velhina fazia cestaria perante uma vista fabulosa.

    Abraços

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